A bandeira do Brasil pode ser ilegal e precisa ser atualizada

Embora seja aceito nacionalmente que na bandeira do Brasil o verde sejam as florestas, o amarelo as riquezas e o azul o céu estrelado, a verdade pode ser um pouco menos romântica. Note-se que a bandeira do Brasil imperial já era muito semelhante, e refletia as cores das casas imperiais de Bragança e Habsburgo, respectivamente. Entre a bandeira do Brasil imperial e a atual, durou 4 dias uma outra que era baseada na bandeira americana, chamada de bandeira de Rui Barbosa.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_do_Brasil

Muitas outras bandeiras foram rejeitadas neste período. Mas permaneceu a bandeira do Brasil atual, promulgada pelo Marechal Deodoro em 1889. Parte das rejeitadas foram verde e amarelas, mas outra parte foi vermelha, preta e branco, refletindo as 3 raças predominantes do país, índios, africanos e europeus.

Em outros artigos eu uso a minha preferida, respeitando a vontade nacional até hoje.

http://www.dimpna.com/2018/07/22/operacao-lava-jato-e-richa-slaviero-ribas-carli/

 

É minha preferida por não conter as palavras ordem e progresso, que vem do lema central do Positivismo de Auguste Comte, “amor, ordem e progresso”. Na verdade é um lema religioso, da chamada Religião da Humanidade, portanto inconstitucional. Embora seja muito parecida com minha tendência política

http://www.dimpna.com/2018/04/29/fascismo-e-racismo/

eu jamais concordaria com proselitismo, que é criminal, tentar impingir aos outros nossa maneira de pensar. A bandeira do Brasil sem as palavras é resultante de um projeto de Venceslau Escobar, de 8 de junho de 1908.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Venceslau_Escobar

Nosso lema seria completamente alucinatório, caso incluísse  “amor”. Mas tornou-se evidentemente ridículo. Foi instaurado em épocas quando nós tínhamos um futuro promissor e países como Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Coréia do Sul, na prática, nem existiam. Cento e trinta anos depois, somos um fracasso comparado com estes e outros; ficamos um pouco melhor que alguns africanos. Além de ridículo o lema pode esconder a maçonaria, a “ordem”, tão presente nas ordens e conselhos profissionais que regem o país da maneira corrupta, ineficiente e perversa que todos conhecem. Além de ser evidência da nossa falsidade intelectual e moral, o lema na bandeira é provavelmente tão inconstitucional quanto a importância dos crucifixos ainda presentes em tantos fóruns de justiça.

Dr Paulo Bittencourt