Esclerose múltipla, história natural e tratamento

Um filme de poucos minutos apresentado nas dependências da Dimpna, demonstrando a história natural e o efeito do tratamento de esclerose múltipla em 3 casos de pacientes da clínica. A apresentação é do Dr Paulo Bittencourt e da Enfermeira Sandra Oliveira. Os pacientes não são identificados, eles e seus familiares concordaram em participar, e o filme foi aprovado pelo CRM do Paraná.

Um dos casos aparece logo no início do tratamento na clínica, e a esposa do paciente conta como eles tiveram dificuldade em achar tratamento  em sua cidade de origem, durante os três anos em que a doença evoluiu rapidamente até chegar ao grau de incapacidade demonstrada no vídeo.  Ela explica que o diagnóstico talvez seja de doença do espectro da neuromielite optica, explicando o rápido progresso da doença, não usual para esclerose múltipla mesmo nas formas progressivas.

O segundo tem 10 anos de evolução, é um caso de esclerose múltipla infantil, e a mãe conta que teve muita dificuldade de achar tratamento para a filho, até que achou a clínica, já há 6 anos. No início, o menino tinha menos de 10 anos de idade, ninguém queria atender, e ele chegou a ficar completamente incapacitado. Aos 10 anos de idade, com ordem judicial, foi iniciado o tratamento, e não foi mais interrompido. Desde então a doença regrediu, o menino recuperou os movimentos, se desenvolveu normalmente em um adolescente muito alto, porém ela ainda tem muita dificuldade financeira em manter o tratamento.

O terceiro é o caso de uma jovem mulher que se trata de esclerose múltipla na clínica há 21 anos, e que pelo que se pode ver, não tem sequela alguma enquanto anda, sobe e desce escadas, sem qualquer ajuda, exemplificando o progresso que houve neste campo da esclerose múltipla nas últimas décadas, quando apareceram inúmeros tratamentos, que podem e devem ser adaptados a cada paciente pelo seu médico, dependendo de um diagnóstico específico, do sexo e da idade de cada pessoa, tendo em vista que todos os tratamentos, assim como a doença, terão consequências dos pontos de vista de qualidade de vida ligada à doença e de qualidade de vida ligada ao tratamento.

Dr Paulo Bittencourt