Como funciona a corrupção no ministério público

crimes do ministério público

É de extrema complexidade o mecanismo de corrupção no ministério público. O PARECER-31.953/2018-FEVEREIRO-JV/SF sobre o Processo: 151605/PR tem Antonia Lélia Neves Sanches do MPF do Paraná defendendo Beto Richa junto com o escritório Santoro (?????). O texto confirma que vários associados de Beto tinham envolvimento com estupro de vulneráveis em Londrina. Sem em nenhum momento excluir o próprio “paciente”. Em maio toda a turma do Beto, inclusive Pepe, almoçam na maior alegria no dia da confusão do Fanini em um restaurante notório.

Quem dá segurança a estes personagens é o ministério público: existem crimes contra crianças por seus membros há 50 anos. O que já existia foi piorado pela constituição de 1988. Talvez por Ulisses Guimarães, pois o ministério público é a milícia de luxo dos Borghetti Barros, FHCs, Azeredos e Serras, enquanto traficantes do Rio precisam pagar PMs aposentados. Membros e ex-membros do MP deram o golpe de Fachin em Temer com as típicas armadilhas de Aécio e Rocha Loures. Vou desenhar para quem ainda não entendeu: membros do MP tem dois poderes: o de processar e a impunidade. Em outras palavras, tem um poder quase divino: impunidade para provocar crimes. Escolhem o que e quem processam; e para provocar a impunidade, pelo mesmo motivo. Se processam por um crime que não é exatamente compatível com as provas, já sabem que o juiz terá motivos para anular o crime.

E usam seu poder como bem entendem. Óbvio que isto só poderia levar a corrupção no ministério público. Quando querem incomodar fora de sua alçada, fazem parcerias. Escolhem alguém que lhes deve, por exemplo, um mandato de prisão pendente. O criminoso ataca alguém que eles precisam atacar e como pagamento recebe alguma forma de impunidade. O MP muda a acusação por uma que não dá prisão, não emite a ordem de prisão, não prende a mulher que foi comparsa. Limpa a ficha de políticos. É assim só defendem Beto Richa, FHC, Serra e Azeredo, há 20 anos, enquanto Lula está em solitária rapidinho.

Criminosos de alta classe fazem qualquer coisa por impunidade, e quem eles atacam nem entende o que está acontecendo. Eu trombei com monstruosidades de corrupção no ministério público; procurei o MPF para delatar coisas que aconteciam no Conselho Regional de Medicina, capitaneadas por Alexandre Gustavo Bley, meu parente. Eu não sabia por que estavam acontecendo. Meu caso acabou na mão desta procuradora, Antonio Lélia Neves Sanches, que falsificou meu relato de que haviam tentado me assassinar e me denunciou ao MP estadual. Que estava envolvido em acobertar crimes do Governador. Tanto quanto o MPF de Santa Catarina e vários graus da justiça de São Paulo e Santa Catarina, uma operação complexa e envolvendo toda a área de influência do PSDB.

Participam de tramas complexas e internacionais como aquela que sofreu Dominique Straus Kahn em New York. Posso contar e mostrar documentos de cada uma delas em detalhe. As consequências são corrupção no ministério público, conflito de interesses, obstrução de justiça, mortes e danos corporais, assédios e estupros. Justamente os crimes que o MP deveria evitar, os nomes de seus departamentos. É pouco?

Dr Paulo Bittencourt