As consultas plantadas e o paradigma ético e legal

consultas plantadas

As mais antigas consultas plantadas parecem ter sido baseadas no paradigma tradicional da consulta médica ser absolutamente sigilosa, que tira do médico a capacidade de se defender. Esta é a ideia do antigo advogado do CRM do Paraná, Antônio Celso Cavalcanti de Albuquerque, e de seus correligionários, Salomão Soifer, René Ariel Dotti, Affonso Antoniuk e Ricardo Pasquini. Porém, esta ideia mudou após ter sido utilizada para encobrir mortes e acidentes com lesão corporal grave; é incompatível com o advento dos direitos humanos, dos estatutos dos idosos, mulheres e crianças, que precedem qualquer outro privilégio. O próprio CRMPR já mudou esta conduta em casos meus, há vários anos.

Estes octogenários, Dotti-Cavalcanti-Soifer-Antoniuk-Pasquini, são muito doidos na sua percepção de que podem moldar o mundo. Tipo assim, eles vão ver o sol nascer na Praia Brava de Caiobá e dizem: Sol, nasça quadrado! Alguém precisa perguntar por que eles acham que tem esta autoridade. Devem fazer parte dos Iluminatti.

Devo salientar que minha prática clínica e meu envolvimento desde jovem com o desenvolvimento dos códigos de ética médica e em pesquisa clínica em vários países sempre me fizeram reconhecer o que poderia fazer mal a pacientes.  Em nenhum destes casos de procedimentos e consultas plantadas ocorreram acidentes, mesmo quando estávamos infiltrados. De 10 atestados de óbito que peguei na Secretaria de Saúde há 10 anos atrás, só um foi utilizado. Meus pacientes não morrem. Até por que dependo deles para meu dia a dia.

Através dos anos tivemos muitos infiltrados, enfermeira e secretária, uma já antiga funcionária, tornou-se irmã do preparador físico do Governador Beto Richa. Substituídas, continuaram participando de armadilhas para fazer mal a mim e meus filhos. Assinaram falsos boletos e participaram da elaboração de complexos procedimentos plantados, inclusive transporte interestadual de incapazes sem consentimento informado ou autorização judicial, crime este denunciado à OAB do Paraná, que não tomou providências.

Embora tenham tido sucesso em criar complicações enormes para mim, pacientes e eu sempre escapamos das armadilhas de consultas plantadas, pois o que o que iria se passar era estranho às minhas rotinas. Eu simplesmente não atacava meninas, mulheres, bebês, e nenhum procedimento meu podia fazer mal a pacientes. Sou médico clínico, filho de médico, nasci e passei a vida todas em clínicas e hospitais.

Um caso de transporte interestadual ocorreu com uma antiga paciente psiquiátrica muito grave. Ela foi sedada contra a vontade por médicos não-especialistas, em Santa Catarina, e internada no Hospital NS das Graças à meia-noite. Quando acordou colocou em mim a culpa do internamento forçado, claramente ilegal. Eu lhe garanti que seu transporte e internamento haviam sido negociados entre seus médicos na cidade de origem, secretária e enfermeira da clínica, e o diretor do Hospital, Dr Salim Emed. Recorri aos longos anos que ela me conhecia para concordarmos que eu jamais faria aquilo.

O objetivo deste internamento era dar espaço para algum procedimento do ministério público. Como eu já havia sido vítima da mesma armação anteriormente, fui detalhando tudo no prontuário da paciente. Tanto o diretor quanto uma funcionária administrativa foram completamente contra eu fazer anotações administrativas no prontuário, diziam que a irmã diretora não estava gostando do que eu estava fazendo. Eu continuei anotando tudo. Tudo foi documentado no prontuário e rapidamente denunciado à Comissão de Direitos Humanos da OAB-PR. Eu já tinha noção do que acontecia e denunciei os crimes em andamento. A paciente retornou segura à cidade de origem.

A figura mostra o número de sindicâncias contra mim no CRM do Paraná, lá nos anos 1990 devido à equipe que eu havia montado – UNINEURO – e ao programa de Cirurgia de Epilepsia do Hospital NS das Graças, e depois do acidente Ribas Carli, em 2009, o ataque aos transplantes de células tronco e à Santa Dimpna.

Dr Paulo Bittencourt

Retratação ordenada pela justiça paranaense

Eu, Paulo Rogério Mudrovitsch de Bittencourt, por meio da presente publicação, venho retratar-me frente a pessoa de Camila Pereira Rodrigues, em razão de artigos publicados neste site que fizeram menção ao seu nome.

Reconheço que jamais tive a intenção de ofender a sua imagem, honra e conduta. Minha intenção sempre foi defender minha pessoa, minha clínica e minha família.

Afirmo que jamais imputei à Camila Pereira Rodrigues qualquer fato definido como crime, inclusive, jamais afirmei que ela falsificou boleto do Hemobanco.

Desconheço qualquer fato que leve a conclusão de que Camila tenha vazado informações a supostos inimigos para que eu fosse perseguido. Como diz o texto, foram suspeitas.

Por fim, retrato-me de eventual qualidade negativa que o site sob minha responsabilidade tenha atribuído à Camila, especificamente descrita na frase “meu trio de ouro de funcionárias foram prostituídas pessoalmente e profissionalmente”.

Diante do exposto, venho manifestar escusas à Camila Pereira Rodrigues por eventual transtorno que lhe foi causado, retificando que jamais tive a intenção de ofendê-la.

Dr Paulo Rogério M de Bittencourt, em 9/03/2020

 

Dr. Paulo Bittencourt | Dimpna